Polícia prende acusado de matar policial em Tacuru

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Veinho foi preso em Iguatemi. Foto: Divulgação
Veinho foi preso em Iguatemi. Foto: Divulgação

A Polícia Civil prendeu no final da manhã dessa terça-feira, 14 de julho, em uma região de fazendas entre os municípios de Tacuru e Iguatemi, José Osmar Freitas, o “Veinho”, de 27 anos.

Veinho estava sendo procurado pela polícia de toda a região Cone Sul de Mato Grosso do Sul desde o início da noite do dia 28 de junho, quando executou a sangue frio, o investigador da Polícia Civil, Nivaldo José de Almeida, durante uma abordagem.

O crime aconteceu na cidade de Tacuru, onde o policial residia e era lotado na Delegacia local.

Segundo o delegado encarregado pelas operações de busca pelo acusado, Dr. Thiago de Lucena e Silva, Veinho foi abordado pelos investigadores quando transitava a pé em uma estrada dentro de uma fazenda e não reagiu.

De acordo com o delegado, na hora da abordagem José Osmar estava desarmado e carregava consigo uma sacola plástica contendo materiais de higiene, como escova de dente, aparelho de barbear e alguns alimentos.

Segundo a Polícia Civil, Veinho, que já tinha passagens por tráfico, furto e violência doméstica, estava com a aparência debilitada, o que pode indicar que desde o dia do crime, ele estaria vivendo perambulando entre propriedades rurais da região e se escondendo em matas.

Depois de preso, Veinho contou aos policiais sua versão para o crime e disse que perdeu as armas, um revólver que ele usava e uma pistola pertencente ao policial, durante a fuga no mato.

José Osmar Freitas que já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça em virtude do crime, permanece preso na cadeia pública de Iguatemi.

Segundo Dr. Thiago Lucena ele responderá, além do crime de homicídio contra o policial, por resistência, dois portes ilegais de armas, um de uso permito (revólver) e outro de uso restrito (a pistola do policial), por furto, tendo em vista ter levado a arma do policial assassinado e também por tentativa de homicídio, por ter ferido a tiro outra pessoa, fator que gerou a reação do policial morto.

Testemunha relatou detalhes da execução

Uma testemunha ocular dos fatos ouvida pela Polícia Civil na noite do domingo, dia do crime, em Tacuru relatou detalhes da execução do policial..

De acordo com o depoimento da testemunha, ele estava em sua residência quando ouviu três tiros e saiu de casa para verificar, quando se deparou com José Osmar, o “Veinho”, caminhando calmamente pela rua com um revólver na mão.

Segundo relatou a testemunha, os disparos que havia escutado teriam sido efetuados por Veinho contra um indivíduo de nome “Leandro” que foi atingido em uma das mãos.

Nesse momento chegou o policial José Nivaldo de Almeida, que mora nas imediações e tentou prender o indivíduo.

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