PM morto faria segurança de DJ ameaçado por traficante

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Policial pode ter sido executado por engano. (Foto: Leo Veras/Porã News)
Policial pode ter sido executado por engano. (Foto: Leo Veras/Porã News)

O policial Militar Douglas Danilo Vitoria Duarte, de 34 anos, executado na noite de sábado em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, pode ter sido assassinado por engano. Ele teria ido até a cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, para fazer a segurança de um DJ.

De acordo com o Midiamax, o DJ estaria sendo ameaçado de morte na fronteira por supostamente ter se envolvido com a mulher de um traficante. Ao avistarem Douglas, os pistoleiros teriam atirado acreditando que era o DJ.

Douglas ingressou na PM em 2008 e segundo a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), tinha uma ficha exemplar considerado como boa conduta na carreira. Ele era fisioterapeuta na Policlínica da Polícia Militar de Campo Grande e estava de folga do trabalho desde o dia 26 de agosto.

O corpo do policial está sendo velado na Pax Real, localizada na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande. O sepultamento está previsto para acontecer na segunda-feira (29) as 16h30 no cemitério Jardim das Palmeiras.

O caso

Douglas foi assassinado com 14 tiros de pistola calibre 9mm. Ele estava hospedado em um hotel próximo a linha internacional que divide Brasil e Paraguai.

Por volta da meia noite, o policial teria saído do hotel e foi até o carro pegar um perfume, momento em que foi executado pelos pistoleiros.

A Polícia Nacional do Paraguai investiga o caso.

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