Fiscalização realizada policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo – DECON, em conjunto com o PROCON, resultou na apreensão de grande quantidade de carnes e peixes literalmente imprópria para o consumo que estavam à venda em supermercado no Bairro Itamaracá. Além da apreensão dos chamados “podrões”, o proprietário do mercado, de 51 anos foi preso.
Durante a fiscalização a Polícia Civil apreendeu na primeira câmara 1.081 quilos de carne bovina, armazenadas, 212 quilos de linguiça artesanal produzidas sem inspeção, 41 quilos de coração de boi e 41 quilos de frios. Na segunda câmara fria, foram apreendidos 272 quilos de carne de porco, 235 salsichas vencidas a mais de três meses, 58 quilos de frango, 32 quilos de calabresa e 538 quilos de peixes com vísceras oriundos de produção clandestina.
Coisa podre e vacinas
Embaixo do expositor de venda ao consumidor a carne para charque estava infectada de casulos de larva de mosca, a mesma carne seria utilizada para produção de linguiça e charque. O mais grave, no entanto, foi o armazenamento de vacinas para bovinos, equinos e cachorros, produzida com vírus atenuado e inativo, alguns abertos armazenados na câmara junto com a carne.
A carne apreendida foi encaminhada para descarte nos moldes determinados pela legislação federal e de Mato Grosso do Sul, e o comerciante será apresentado pela DEPAC ao Juiz de Custódia que decidirá se o mantém preso ou coloca em liberdade. Já o medicamento será encaminhado para vigilância Sanitária, pois a destruição exige cuidados rigorosos.
Peixes clandestinos e com tripas