Chefes do tráfico presos no Paraguai devem ser trazidos para o Brasil

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O brasileiro deve ser extraditado ainda hoje. (Foto: SENAD)

Fornecedores de armas e drogas à facções criminosas e que foram presos no Paraguai devem ser entregues ainda hoje às autoridades brasileiras – Os criminosos procurados pelas polícias do Brasil e do Paraguai e que levavam uma vida de luxo e ostentação fronteira devem ser entregues ainda hoje às autoridades brasileiras.

Levi Adriani Felício e Márcyo Gaioso, apontado pela polícia paraguaia como braço direito de Levi, foram presos ontem durante uma operação especial da Senad ( Secretaria Nacional Anti-Drogas), do Paraguai. Os agentes prenderam primeiro, Levi Adriani, no apartamento de alto padrão que ele mantinha em Assunção.

Depois foi preso em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã, Márcyo Gaioso. Márcio também mantinha uma vida de ostentação no Paraguai. Ele foi preso na mansão onde morava e onde foram apreendidos também veículos de luxo.

Considerados como os principais fornecedores de armas e drogas para duas facções criminosas do Brasil que agem dentro e fora dos presídios, Levi e Márcio devem ser entregues ainda hoje às autoridades brasileiras. Eles já foram ouvidos pela Polícia Nacional do Paraguai. Ontem a Senad chegou a fazer busca e apreensão em um hotel em Pedro Juan Caballero, de propriedade de Levi.

No apartamento em que o brasileiro foi preso foram apreendidos armamentos de grande poder de destruição, munições para fuzis, um colete a prova de balas, além de veículos de alto valor no mercado. Procurados pelas polícias dos dois países, Levi e Márcio são acusados de comandarem um esquema de envio de armas como pistolas 9mm, fuzis e até submetralhadoras, além de cargas principalmente de cocaína para os membros das duas facções. Há tempos que eles vinham sendo monitorados pela Senad.

No apartamento de Levi, também foi detida uma brasileira, mas a mulher acabou sendo liberada pois não foi comprovado o envolvimento dela no esquema. A Polícia Nacional do Paraguai investiga o envolvimento de Levi em vários assassinatos registrados nos últimos meses na fronteira. Ele seria o “cabeça” de um esquema de pistolagem.

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