Adolescente confessa tentativa de homicídio contra colega ao ser detido pelo SIG

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Luiz Guilherme*

Um adolescente de 16 anos foi detido pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) suspeito de tentar matar o colega de escola, de 15, por volta das 18h30 de quarta-feira (30/10), a caminho da escola, no Bairro BNH 4º Plano, em Dourados.

Segundo o boletim de ocorrência, a tentativa de homicídio ocorreu na Rua Uirapuru, quando a vítima seguia pela referida via acompanhada de outra pessoa, e ambos foram abordados por três indivíduos.

Um deles esfaqueou o menor de 15 anos cinco vezes, o atingindo com uma facada no rosto, duas nas costas e duas nas axilas. A PM (Polícia Militar) foi acionada e no local apurou que autor e vítima teriam brigado uma semana atrás porque eles teriam se relacionado com a mesma menina.

Junto com a vítima, havia outra pessoa que afirmou aos militares que conhece o autor, e diante disso, as equipes policiais passaram a realizar diligências para localizar infrator, que conforme consta no registro policial, reside na Vila Cachoeirinha.

Os agentes foram até a casa do autor da tentativa de homicídio e em contato com a mãe, foram informados de que o filho retornaria da escola por volta das 22h, e tempo depois, ele acabou apreendido. Vale ressaltar que após o crime, o menor não foi para a escola.

Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada e socorreu o adolescente, em estado grave, para o HV (Hospital da Vida).

Adolescente confessa tentativa de homicídio

Faca usada no crime também foi apreendida pelo SIG; Foto: Leandro Holsbach

Ao ser detido, o autor alegou que estava sendo ameaçado pelo adolescente por ciúmes da menina que ambos se relacionaram, e que ontem, ao passar por ele, a vítima tentou atacá-lo com uma faca, momento em que conseguiu tomar o objeto e desferiu os golpes.

No entanto, a polícia informou que o infrator foi até a vítima já com a intenção de praticar o crime, e logo após, fugiu do local, se ‘livrando’ da faca, que também foi localizada e apreendida pela polícia.

O caso continua sendo investigado pela PC (Polícia Civil).

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