As diligências realizadas pelo SIG apuraram que na noite em que foram mortos Osvaldo e Rosilene consumiam bebidas alcoólicas na companhia de Gelso de Oliveira Arevalo (38) o “Armando”, e Giovani Vargas da Silva, conhecido na região como “Quivia”. Policiais fizeram buscas durante todo o dia para prender a dupla que se escondeu numa região de mata.
Na Delegacia, Gelso e Giovani confessaram de forma extremamente fria que mataram o casal e que ambos estupraram a mulher. Fato definido pela polícia como estarrecedor, foi a dupla afirmar tranquilamente que a criança de 9 anos presenciou o assassinato do pai e o estupro da mãe, tendo saído correndo da casa somente quando ela passou a ser esfaqueada.
No local do crime, os policiais do SIG constataram que Osvaldo e Rosilene moravam a poucos metros da lagoa onde foi encontrado o corpo de Felismar Benites. Gelso foi questionado se a morte do casal não aconteceu em razão de terem testemunhado o crime.
Sem nenhuma contradição ou demonstração de arrependimento, Gelso confessou que Osvaldo teria visto ele matar Felismar. Assim, diz que com medo de ser denunciado ele convidou Giovani para matarem o casal, tendo eles decidido também cometer o estupro. Perguntados se iriam matar a criança acaso ela não tivesse corrido, os dois criminosos relataram, com extrema frieza, que “iam ver o que fazer com ela”.
Sujeito perigoso, Gelso estava foragido tendo contra si mandado de prisão por prática de roubo; Ele e o comparsa Giovani foram autuados em flagrante pela prática de homicídio qualificado e estupro, sendo representado pela decretação da Prisão Preventiva de ambos. Gelso também foi indiciado pela prática do homicídio qualificado contra Felismar.