Lucas Manaca Rodrigues (19), que morreu em confronto armado com equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tinha registros na polícia e guardava drogas, armas e munições em casa, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. De acordo com a polícia, Lucas era apontado como fornecedor de armas para uma organização criminosa.
Lucas foi morto na noite desta segunda-feira (3) após denúncias ao Pelotão de Choque. Quando os policiais chegaram na casa dele, no Itamaracá, foram recebidos pela esposa de Lucas. Contudo, os policiais perceberam que ele tentava fugir pelos fundos da casa, levando duas mochilas e empunhando uma arma.
Lucas, conforme nota do Batalhão de Choque à imprensa, invadiu o quintal da vizinha e o alarme foi acionado. Na sequência, foi visto tentando se livrar de objetos em um terreno baldio. Ele continuou a fuga, até ser encontrado pulando a janela de um imóvel nas proximidades. Os militares deram ordem de parada, mas Lucas disparou a arma. “Efetuou disparos contra os policiais não restando alternativa senão o revide da injusta agressão. Lucas foi socorrido até a UPA Universitário, chegando ainda com vida, mas morreu pouco tempo depois.
A polícia realizou buscas no local por onde Lucas fugiu e encontrou uma mochila contendo várias porções de cocaína e maconha. Em outra mochila, os policiais encontraram mais porções de cocaína, além de um case de uma pistola com dois carregadores e várias munições de diferentes calibres, materiais furtados no Bairro Monte Líbano.
A polícia apreendeu um revólver calibre 38, usado contra os policiais, 51 porções de maconha, 19 porções de cocaína, case de pistola com 2 carregadores e 5 munições calibre 9 milímetros, espingarda de pressão adaptada para calibre 22, sacola contendo 1 mil pinos para armazenamento de cocaína, duas balanças de precisão, 17 munições calibre 32, 5 de calibre 22, 3 balas calibre 357 e 5 munições calibre 9 milímetros.