SENAD destrói produção de maconha “especial” na fronteira

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Um esquema de produção de maconha de qualidade superior a que encontrada comumente no mercado consumidor brasileiro foi desarticulado na madrugada por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), nos departamentos de San Pedro e Amambay, na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

A Operação Turc atacou 8 pontos de produção de variedades nobres de maconha como as conhecidas como AK 47, Marroquina, Harry Potter, originária da Califórnia, nos Estados Unidos, e Skank e também a variedade mais comum no mercado a Convencional produzida em larga escala, mas ao contrário da variedade “premium”, possui menor quantidade de THC que é a substância de proporciona o efeito alucinógeno.

As maconhas “especiais” tem um poder de concentração de THC de até 30 por cento, muito superior a da maconha convencional que fica entre 5 e 10 por cento.

Para a produção diferenciada, a organização criminosa alvo da Operação Turc, mantinha estufas e campos de produção com irrigação, iluminação que permite um melhor desenvolvimento da planta, adubação, geradores de energia e outros equipamentos necessários para a melhora da qualidade de produção.

Quatro paraguaios e um brasileiro foram presos em flagrante. Eles foram identificados como, Aníbal Obregón Chena de 36 anos, que ao lado do irmão dele Ismael Obregón, seriam líderes de uma organização criminosa. Ismael está foragido.

César Javier Flor Villamayor de 36 anos, Hector José Ramirez Morinigo de 37 anos, Lidia Armoa e Jefferson Alexandre de Oliveira de 44 anos, o brasileiro preso pela SENAD.

Segundo a SENAD as maconhas “premium” são destinadas unicamente ao mercado brasileiro, onde chega a custar cerca de R$ 22 mil o quilo da droga. O alto valor do entorpecente e um número maior de consumidores deste tipo de produto tem atraído a atenção das organizações criminosas que agem no tráfico internacional de droga.

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