Barbosinha pede Colégio Militar para Dourados

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O deputado estadual Barbosinha (DEM-MS) pediu que o presidente Jair Bolsonaro determine a instalação de um Colégio Militar em Dourados. Ele lembrou compromisso firmado, ainda no final do ano passado, pelo próprio presidente da República, com o então deputado federal, hoje suplente da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional e secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

A construção de Colégios Militares em todas as capitais dos Estados foi uma promessa de campanha do presidente eleito. Como Campo Grande já tem uma unidade, o ideal seria a construção da escola em Dourados, segundo maior município do Estado e polo de uma região que compreende outras 33 cidades. Neste mês, o Ministério da Educação anunciou que o Estado terá duas novas escolas militares, sendo mais uma em Campo Grande e outra para atender a região de Corumbá.

Atualmente, 13 Colégios Militares funcionam no país, geridos pela Diretoria de Educação Preparatória e Assistência, por subordinação ao Departamento de Educação e Cultura do Exército. Os Colégios Militares formam estudantes competitivos, que podem disputar vagas em instituições bastante concorridas como o IME (Instituto Militar de Engenharia), o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), além de outras universidades federais com os alunos das melhores escolas particulares.

Barbosinha define como estratégica, considerado a posição geopolítica de Dourados, a instalação do Colégio Militar como base de apoio, inclusive, às ações que estão sendo implementadas no projeto transfronteiriço do Sisfron, um investimento que já consumiu quase R$ 1 bilhão e que tem como base a unidade da Brigada Guaicurus, para monitorar um raio de ação que compreende, além do Brasil, as fronteiras com o Paraguai, a Bolívia, o Uruguai, Chile e a Venezuela.

“A implantação de um Colégio Militar em Dourados, além de reafirmar o compromisso assumido pelo presidente com o, à época, nosso único representante eleito em Brasília, viria oferecer a oportunidade para que mais jovens tivessem acesso a uma educação de qualidade, com indicadores comprovados, sem contar que o simples fato da existência de uma unidade militar de ensino já contribuiria para a redução dos índices de violência”, defende Barbosinha, demonstrando preocupação com essa ausência de representatividade política na esfera federal para atrair programas do âmbito nacional para o Município.

Exemplos

Os Colégios Militares apresentam índices superiores as outras escolas públicas a partir de características além da conhecida disciplina militar. A Unidade do Rio de Janeiro, por exemplo, está entre as 10 melhores escolas, a do Amazonas detém o segundo melhor Índice de Desempenho do Estado, bem superior à média nacional e o Colégio Militar de Brasília vem encabeçando o Ideb há vários anos. No Colégio Militar de Salvador, 90% dos professores tem alguma pós-graduação, 40% são mestres ou doutores e todos com dedicação exclusiva para o colégio.

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