Exército inicia mais uma fase da Operação Ágata de Aço

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Começou nesta segunda-feira (3) a segunda fase da Operação Ágata de Aço, que é desenvolvida pelo Comando Militar do Oeste. A 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec) atuará na operação com um efetivo de aproximadamente 785 militares, com o objetivo de coibir os principais crimes transfronteiriços, como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, dentre outros.

A Operação que é parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), e que foi criada por decreto em novembro de 2016, acontece sob a coordenação e integração de representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas; da Secretaria da Receita Federal; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal; da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Segundo nota distribuída pelos militares, neste ano, a Operação Ágata de Aço II visa intensificar a presença do Exército Brasileiro na faixa da Fronteira Oeste, na área de responsabilidade da 4ª Brigada, no intuito de ampliar a eficácia das Operações Interagências, corroborando com o aumento da dissuasão e inibição das ações criminosas internacionais.

Ainda segundo a nota, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada da conduzirá operações militares em conjunto com as demais Forças e Órgãos de Segurança Pública e Agências Federais, Estaduais e Municipais. Como nas operações que aconteceram em 2018 e no início de 2019, este ano a Operação Ágata também tem como premissa a valorização do princípio da surpresa, com o aumento do número de operações, sendo elas mais curtas e pontuais.

Outro ponto destacado na operação é a intensificação das operações de inteligência, aproveitando as potencialidades do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), aliado a execução de ações preventivas e repressivas de combate aos ilícitos transfronteiriços e incremento de meios e recursos com maior tecnologia agregada.

A operação iniciada hoje não tem prazo definido para seu término e conta com a participação de tropas do Exército Brasileiro, atuando em coordenação com os Órgãos de Segurança Pública e de Fiscalização, como o Departamento de Polícia Federal, Departamento da Polícia Rodoviária Federal, Secretaria da Receita Federal do Brasil e Polícias Civil e Militar desses estados.

Mais de 2635 mil militares e civis das esferas Federal, Estadual e Municipal estão empenhados em fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços.

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