Temer afirma que Lava Jato abala “tranquilidade institucional” do país

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O vice-presidente Michel Temer disse hoje (15), ao comentar as ações da Polícia Federal (PF) durante a Operação Lava Jato, que é preciso buscar a “tranquilidade institucional” no país. Temer evitou avaliar as ações de busca e apreensão em casas e empresas de políticos ocorridas na terça-feira (14), mas as considerou um “assunto extremamente delicado”.

“Evidentemente temos de buscar no país uma certa tranquilidade institucional. Essas coisas estão, digamos assim, abalando um pouco a natural tranquilidade que sempre permeou a atividade do povo brasileiro”, afirmou o vice-presidente.

Segundo ele, o país não deve se “impressionar” com esses atos. “Não temos de nos impressionar com esse atos. Temos de levar adiante a ideia de uma grande pacificação nacional.”

Sobre a possibilidade de a Operação Lava Jato estar desestabilizando o país, Michel Temer respondeu que não. Entretanto, afirmou que há “um clima de certa discordância que não é útil para o país”.

Temer e líderes do PMDB participaram hoje do lançamento da plataforma digital na internet da Fundação Ulysses Guimarães, que busca aprimorar a atuação do partido nas redes sociais e aproximá-lo dos eleitores.

Na etapa de ontem da Lava Jato foram cumpridos mandados de busca e apreensão em casas, escritórios e empresas de políticos, entre eles os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.

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