Demanda de estoques de sedativos e bloqueadores musculares nos hospitais e UPAs da Capital é acompanhada pelo MPMS

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul realizou, na tarde desta quinta-feira (25/3), uma reunião com todos os hospitais que fazem atendimento covid-19 em Campo Grande. A reunião foi on-line, seguindo o protocolo de biossegurança, e contou com a participação da Secretaria de Estado de Saúde (Ses) e da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).

Participaram da reunião representantes do Hospital Regional, do Hospital El Kadri, da Santa Casa, do Proncor, da Clínica Campo Grande, da Cassems e do Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Foram convidados, porém não participaram, os representantes do Hospital São Julião, da Unimed e do Hospital do Pênfigo.

A pauta foi a atual situação dos estoques de sedativos e bloqueadores musculares nos hospitais e nas UPAs de Campo Grande, que diminuíram significativamente nos últimos dias, diante do crescente número de intubações de pacientes acometidos de covid-19. Segundo informações dos hospitais, esses estoques devem durar, em média, uma semana.

A Promotora de Justiça Daniela Cristina Guiotti, titular da 76ª Promotoria de Justiça do MPMS, expediu ofícios, fixando o prazo de três dias aos Secretários do Município e do Estado para que prestassem informações detalhadas dos estoques existentes nos hospitais de Campo Grande e realizassem gestão junto ao Ministério da Saúde para obtenção emergencial desses medicamentos. Os gestores e hospitais alegam que houve aumento significativo da demanda e dificuldade de compra direta de sedativos e bloqueadores musculares pelos hospitais, tendo em vista que esses medicamentos foram adquiridos pelo Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que possivelmente, nos próximos dias, receberá uma remessa de sedativos do Ministério da Saúde e a repassará aos hospitais de todo o Estado. O prazo de resposta vence nesta sexta-feira (26/3).

Uma próxima reunião já está marcada para a próxima segunda-feira (29/3) com representantes de hospitais e gestores para que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul acompanhe as medidas adotadas.

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